Menina de 14 anos é vítima de estupro coletivo e madrasta flagra ato no Piauí

Caso aconteceu na noite de terça-feira (7) em Pajeú do Piauí, Sul do estado. Garota foi encontrada desacordada no banheiro de um ginásio poliesportivo.



Mais uma adolescente foi vítima de estupro coletivo no Piauí. Desta vez, o caso foi registrado na cidade de Pajeú do Piauí, a 407 km de Teresina, por volta das 23h, desta terça-feira (07). De acordo com o sargento Edmundo Alves da Costa, a vítima tem 14 anos de idade. Os agressores são quatro homens, sendo um adulto de 19 anos e três menores de idade com idades de 16 e 17 anos. Em Bom Jesus, no dia 20 de maio também foi registrado um caso de estupro coletivo.


"O caso ocorreu em um ginásio poliesportivo. A menina conhecia os suspeitos e nos repassaram que os suspeitos foram presos em flagrante após encontrarem eles e a vítima nus", disse o sargento Edmundo.

O delegado Willame Moraes, gerente de policiamento do interior, acrescenta que a a delegada está em Teresina e será ouvida pela delegada Anamelka Cadena, titular do Núcleo de Feminicídio "A informação que temos é que quatro pessoas a violentaram e já foram presos e levados para a cidade de Canto do Buriti. A menina foi encontrada desacordada dentro do banheiro do ginásio", disse Moraes.

O policial civil explica ainda que vítima e suspeitos apresentaram contradições nos depoimentos. Os envolvidos estavam no ginásio onde ocorria um jogo de futebol.

"Eles confessaram que mantiveram relações sexuais com a vítima, mas que teria sido de forma consentida. Por outro lado, a adolescente conta que eles a chamaram para beber refrigerante e não sabe mais o que aconteceu", reitera.

Willame Moraes esclarece que, com consentimento ou não, o caso é caracterizado como estupro. "Deve ser levado em consideração que a vítima é menor de idade e estava inconsciente, o que tirou a liberdade dela em dizer sim ou não, o que já caracteriza o estupro", enfatiza.

O delegado acrescenta que a vítima estava visivelmente alcoolizada e não descarta a possibilidade do uso da substância entorpecente conhecida como 'Boa Noite Cinderela'.



"Ela foi encaminhada ao Serviço Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS), na maternidade Evangelina Rosa, para fazer o exame pericial que comprovará a conjunção a carnal. Também solicitamos que fosse colhido sangue da vítima para se fazer exame toxicológico para atestar se além do álcool há outra substancia entorpecente como o Boa Noite Cinderela", reitera.