Governo desenvolve programa para exportação da produção maranhense no mercado internacional



O Maranhão entrou na rota de iniciativas para aumento da produtividade das empresas e das exportações de produtos e serviços no mercado internacional. O governador Flávio Dino e o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, junto com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez, lançaram, nesta sexta-feira (22), o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e o Programa Brasil Mais Produtivo.

“O ministro traz hoje dois programas estratégicos para o desenvolvimento do Maranhão e do país. Primeiro porque esse programa se coaduna plenamente com o atual momento macroeconômico do Brasil. Nós só podemos superar essa quadra de dificuldades usando as exportações como um dos caminhos principais para o desenvolvimento”, declarou o governador Flávio Dino.

De acordo com o governador, atualmente os produtos mais exportados pelo Maranhão são a alumina, ferro, grãos e celulose e que é essencial para o estado ampliar a pauta exportadora para incluir outros empreendedores. “O programa de cultura exportadora é muito importante e coerente com esse esforço de diversificação, desde os pontos de emissão das trocas comerciais até a pauta de produtos. Isso é algo essencial para o Maranhão”, afirmou.

O Plano Nacional da Cultura Exportadora tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior para potencializar as exportações de produtos e serviços do estado, por meio de ferramentas de treinamento, capacitação, consultoria para adequação de produtos e identificação de mercados.

Já o programa Brasil Mais Produtivo é uma ação focada na melhoria do processo produtivo e visa aumentar em pelo menos 20% a produtividade das empresas participantes. No Maranhão, o programa vai atender o setor moveleiro. O propósito é realizar consultorias com empresas do Arranjo Produtivo Local (APL) na capital, onde foi nomeado como ‘Móveis de São Luís’, e na microrregião de Imperatriz.

O ministro Marcos Pereira ressaltou que a indústria é um dos motores do desenvolvimento e deve voltar a ter o protagonismo para a retomada do crescimento do país. Além disso, ele explicou que o Maranhão é o segundo estado a receber o lançamento destes programas do Governo Federal, o que demonstra a importância estratégica do estado dentro do processo de retomada do crescimento econômico.

No Maranhão, os programas serão voltados não só para a Região Metropolitana de São Luís, como ocorre em outros estados, mas também para a cidade de Imperatriz, importante polo industrial, sobretudo no que diz respeito ao setor moveleiro. “Especialmente no Maranhão, nossa meta é aumentar a base exportadora local atuando em três frentes: identificar as empresas com potencial e trazê-las para a atividade exportadora; tornar habitual as exportações das empresas que exportam esporadicamente; e diversificar as exportações das empresas que já exportam habitualmente”, explicou.

Para o presidente da Fiema, Edilson Baldez, esses vetores sintetizam a necessidade do Brasil retomar a dinâmica do seu parque de exportação e o Maranhão é o campo propício para esses investimentos. “É com esta convicção que a Fiema externa sua disposição e compromisso de apoiar e ajudar o Brasil na viabilização de um novo projeto de desenvolvimento regional integrado e responsável, que envolve o Maranhão e o corredor Centro Norte do país, em razão da viabilidade, da localização estratégica no Norte, Nordeste e Centro Oeste e a integração do desenvolvimento nacional”, afirmou Edilson Baldez.